Olhando para as noticias de hoje assistimos ao regresso de José Sócrates à ribalta. Segundo uma investigação jornalística levada a cabo pelo Público o ex-PM andará a pressionar a actual direcção do PS para que vote contra o OE de 2012.
Haverá muito xadrez por detrás deste facto, sendo que o alvo principal do mesmo não será o governo mas sim Seguro que tarda em desligar-se da governação criminosa levada a cabo por José Socrates.
Sobre a veracidade do almoço entre o actual e o anterior líder do PS em Paris, não há que duvidar, basta saber que Sócrates o terá desmentido para que, quem se lembre de como governou o país, saiba que foi verdade.
Mas de facto o actual líder socialista deveria optar pelo chumbo do OE. Ao fazê-lo afastaria o PS das instituições que participam na governação do nosso país, que o fazem desde que José Sócrates pediu ajuda internacional, e colocaria assim o seu partido ao lado dos partidos radicais.
Votando contra o OE o PS mostraria também ao eleitorado português o seu nível de irresponsabilidade, já que depois de condicionarem o nosso país pelo período de uma geração, ainda têm vontade de brincar com coisas sérias.
Mas mais importante que tudo isso serviria para que quem nunca os apoiou, onde orgulhosamente me incluo, constatasse de quão insignificante e dispensável se tornou este partido para resolução dos problemas que ele próprio criou.
Leitura diária
Debaixo de olho
O Futuro e os seus inimigos
de Daniel Innerarity
Um livro que aposta numa política do optimismo e da esperança numa ocasião em que diminui a confiança no futuro. Boa parte dos nossos mal-estares e da nossa pouca racionalidade colectiva provém de que as sociedades democráticas não mantêm boas relações com o futuro. Em primeiro lugar, porque todo o sistema político, e a cultura em geral, estão virados apenas para o presente imediato e porque o nosso relacionamento com o futuro colectivo não é de esperança e projecto mas de precaução e improvisação. Este livro procura contribuir para uma nova teoria do tempo social na perspectiva das relações que a sociedade mantém com o seu futuro: de como este é antevisto, decidido e configurado. Para que a acção não seja reacção insignificante e o projecto se não converta em idealismo utópico, é necessária uma política que faça do futuro a sua tarefa fundamental
Teorema
Cachimbos: Marcas, Fabricantes e Artesãos
de José Manuel Lopes
O mais completo livro sobre cachimbos, da autoria do jornalista José Manuel Lopes, presidente do Cachimbo Clube de Portugal. Profusamente ilustrada, esta obra a que poderíamos chamar enciclopédica, dá-nos ainda em anexo uma completíssima lista de clubes e associações do mundo inteiro e dos seus sites.
Quimera