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Quinta-feira, 22 de Julho de 2010
Sobre a evolução da dívida pública

 

"O défice do subsector Estado voltou a aumentar. No primeiro semestre deste ano, agravou-se 462 milhões de euros face ao homólogo, para 7.763 milhões, segundo dados revelados pela Direcção-geral do Orçamento.

A receita efectiva cresceu 3,5%, mas a despesa cresceu ainda mais: 4,3%. Uma aceleração que é atribuída à «inflexão do comportamento dos juros e outros encargos relativamente a meses anteriores». Ou seja, o Estado está a ter encargos mais elevados com os juros."

Agência Financeira

 

Como já aqui disse, e apesar de concordar genericamente com a coisa, questiono-me se a proposta de revisão constitucional que o PSD está a apresentar, não estará também a ser uma excelente cortina de fumo para o dia-a-dia da governação socialista do país.



publicado por Paulo Sousa às 08:00
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4 comentários:
De Eduardo Louro a 22 de Julho de 2010 às 23:23
É esse o sentido do meu post no Quinta Emenda: Razão atendível. Uma cortina para a governação e ainda mais - uma gigante boia de salvação para um gigantesco grupo de náufragos!


De Paulo Sousa a 23 de Julho de 2010 às 00:43
Ao gigantesco grupo de náufragos acode-se com emprego e isso passa por flexibilizar o marcado, passa por reduzir o peso do estado na economia, dessa forma reduzir os impostos à actividade económica e assim promover o investimento.
Tudo o que se faça fora desta linha não passarão de medidas de curto prazo, caras e de eficácia questionável. E não digo que são de médio prazo por não haver capacidade financeira suficiente para manter a situação durante muito tempo.
O que aqui pretendo demonstrar é que enquanto se debate a Revisão Constitucional, o governo esfrega as mãos fazendo um teatro de oportunidade e ... a situação agrava-se.


De anonimo´s a 25 de Julho de 2010 às 17:49
Caríssimo:
Parabens.

A dvida vai aumentar enquanto nao houver crescimento económico real.
É no disponivel que há que cortar: 20% das remunerações da funcao pública, acabar com RSI. Conhece outra receita eficaz?


De Paulo Sousa a 26 de Julho de 2010 às 16:58
A redução salarial da função pública, a acontecer, será sempre uma medida temporária, por isso entendo que é muito mais eficaz uma redução do número de funcionários públicos.
Sobre o corte das prestações sociais, não posso deixar de salientar que sendo os governos de esquerda os que dizem mais defender os pobres, acaba por ser um governo de esquerda que, pressionado pela realidade que criou, acaba por ter de reduzir os apoios aos mais desfavorecidos.


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Obrigado Laura,Apenas aqui poderia ter chegado pel...
magnífico texto.Cheguei aqui através do "Delito".
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Se o discurso do sr burlão da ONU fosse de apoio a...
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