Se o diário Le Figaro fosse totalmente idóneo, acrescentaria que só três países fizeram do mundial um caso de Estado : A Coreia, a Nigéria e a França.
Nuno
Olá Nuno,
É um prazer tê-lo aqui no Vale do Anzel.
Sobre o que 'Aconteceu num paraíso socialista' não faz sentido comparar o caso francês com o coreano (não estou a par do caso Nigeria). Este post refere-se ao inequívoco atentado aos direitos humanos e não facto desportivo em si.
Abraço
Olá ,
Como vai ? Só agora reparei que o não tinha cumprimentado no comentário anterior. Peço desculpa.
Estive em Portugal uma semana ( aluguei nas praiias de Ovar e depois fui para as Astúrias ) e achei ( já não ia há sete anos ) progressos extraordinários no que diz respeito ao civismo, cotagem de lixo, passeios limpos... Fiquei agradavelmente surpreso.
Mas também é verdade que não se apagam facilmente 50 anos de fascismo-analfabetismo. No fundo, Portugal é um país novo.
Os meus filhos adoraram Portugal.
Quanto ao que escrevi : Não deixa de ser curioso que o governo Francês tenha feito do Mundial um caso de estado. Porquê ?
É claro que o meu país não é a Coreia do Norte ( felizmente ). Mas foi também uma tentativa mal sucedida em tentar desviar todo o debate que existe em torno dos ataques contra as conquistas sociais, os escandalos financeiros ...
Pela primeira vez na história da França desde 1945, o enrequecimento dos mais abastados não favorece o os mais pobres. Algo inédito. E esta análise nem é minha, mas de Coppé que faz parte do grupo parlementar que apoia Sarkozy.
O direito a um mínimo para poder viver com dignidade também faz parte dos direitos humanos, sobretudo num dos países mais ricos do mundo.
E deste ponto de vista, continuo a achar curioso que a França, tal como a Coreia tenha e continue a fazer do Mundial um caso de estado.
Abraço,
Nuno
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