Este fim-de-semana decorreu mais uma campanha de recolha de alimentos para o Banco Alimentar. Tudo aponta para tenha sido mais uma campanha bem sucedida na recolha de alimentos. Perante a adversidade os portugueses são generosos.
Do site da Federação de Bancos Alimentares Contra a Fome recolhi este excerto:
"Portugal é um dos países mais pobres da União Europeia, com cerca de dois milhões de portugueses a viver abaixo do limiar da pobreza, ou seja, com pouco mais de 4 euros por dia."
Olhando para estes dados questiono-me sobre tudo quanto durante anos me tentaram convencer, de que o Estado cobra impostos para redistribuir a riqueza numa lógica de justiça fiscal. Nessa linha de raciocínio, pagar impostos era assim além de obrigatório (afinal como o nome indica são-nos impostos) também ético, pois dessa forma estávamos a colaborar com o Estado Social que amparava os mais necessitados.
Após décadas desta conversa que agora classifico sem hesitações como conversa da treta e após milhares de milhões de euros de impostos cobrados, o resultado é este:
"Portugal é um dos países mais pobres da União Europeia, com cerca de dois milhões de portugueses a viver abaixo do limiar da pobreza, ou seja, com pouco mais de 4 euros por dia."
Não vale a pena enumerar os milhões que o morbidamente obeso Estado Português desperdiça em caprichos, mordomias e juros, para concluir que sem mudanças significativas na trajectória, deixaremos para os nossos filhos um país irremediavelmente pobre e endividado.
Os números que o Banco Alimentar nos apresenta são a confirmação da falência do modelo que escolhemos para os governos do nosso país.
Estádio da Luz, 15 de Novembro de 1995
Tinham passado oito anos desde a última participação da Selecção Nacional numa fase final dos grande torneios de selecções. Não estávamos habituados a ver a Selecção A ganhar. Hoje pode ser difícil de explicar, mas o Selecção não era a equipa de todos nós. O hino e da bandeira ainda sofriam do estigma pós-25 de Abril. Ligava-se pouco, havia pouco apoio e os resultados eram medíocres. Tudo era equilibrado.
O preço do bilhete mostra o esforço da Federação em atrair o público. Importa lembrar que qualquer jogo do SLB para o Terceiro Anel custava nessa época no uns 2.000$00.
No entanto, desta vez a atmosfera era diferente. A equipa era composta pelos campeões de Riad e de Lisboa, a geração de ouro do futebol português. Lembro-me claramente do Figo (com o cabelo à Figo), do Rui Costa e de João Pinto.
A caminhada de apuramento até àquele jogo, davam-nos motivo para sonhar. No ar respirava-se a possibilidade de nos apurarmos sem depender dos resultados de outras equipas, o que era inédito.
A República da Irlanda e o seu futebol britânico metiam-nos respeito. Os adeptos irlandeses, ao contrário dos hooligans que acompanhavam as equipas inglesas, eram calorosos e alinhavam no despique alternado de apoio às equipas.
A chuva cerrada marcou o encontro. O velhinho Estádio da Luz não lhe dava confiança e deixava-a cair sobre nós, que desde cedo desistimos de usar os assentos de pedra.
Lembro-me do resultado de três golos sem resposta. O primeiro deles, um fantástico chapéu, do maestro Rui Costa na baliza sul, a sua preferida. O jogo terminou numa euforia digna do que foram os anos 90 em Portugal.
Depois do jogo, a RTP mostrou imagens dos adeptos irlandeses a dar os parabéns e a trocar cachecóis com os adeptos portugueses.
Há dias, quando o PM em directo se tentava convencer a si próprio que o caso Irlandês é diferente do nosso, lembrei-me desta noite de Novembro de 1995 e, sem dar por isso, e concordei com ele. Pois é, há diferenças. Naquela noite deram-nos uma lição de fair-play.
Carta de Henrique Raposo a Jorge Coelho
Caro Dr. Jorge Coelho, como sabe, V. Exa. enviou-me uma carta, com conhecimento para a direcção deste jornal. Aqui fica a minha resposta.
Em 'O Governo e a Mota-Engil' (crónica do sítio do Expresso), eu apontei para um facto que estava no Orçamento do Estado (OE): a Ascendi, empresa da Mota-Engil, iria receber 587 milhões de euros. Olhando para este pornográfico número, e seguindo o economista Álvaro Santos Pereira, constatei o óbvio: no mínimo, esta transferência de 587 milhões seria escandalosa (este valor representa mais de metade da receita que resultará do aumento do IVA). Eu escrevi este texto às nove da manhã. À tarde, quando o meu texto já circulava pela internet, a Ascendi apontou para um "lapso" do OE: afinal, a empresa só tem direito a 150 milhões, e não a 587 milhões. Durante a tarde, o sítio do Expresso fez uma notícia sobre esse lapso, à qual foi anexada o meu texto. À noite, a SIC falou sobre o assunto. Ora, perante isto, V. Exa. fez uma carta a pedir que eu me retractasse. Mas, meu caro amigo, o lapso não é meu. O lapso é de Teixeira dos Santos e de Sócrates. A sua carta parece que parte do pressuposto de que os 587 milhões saíram da minha pérfida imaginação. Meu caro, quando eu escrevi o texto, o 'lapso' era um 'facto' consagrado no OE. V. Exa. quer explicações? Peça-as ao ministro das Finanças. Mas não deixo de registar o seguinte: V. Exa. quer que um Zé Ninguém peça desculpas por um erro cometido pelos dois homens mais poderosos do país. Isto até parece brincadeirinha.
Depois, V. Exa. não gostou de ler este meu desejo utópico: "quando é que Jorge Coelho e a Mota-Engil desaparecem do centro da nossa vida política?". A isto, V. Exa. respondeu com um excelso "servi a Causa Pública durante mais de 20 anos". Bravo.. Mas eu também sirvo a causa pública. Além de registar os "lapsos" de 500 milhões, o meu serviço à causa pública passa por dizer aquilo que penso e sinto. E, neste momento, estou farto das PPP de betão, estou farto das estradas que ninguém usa, e estou farto das construtoras que fizeram esse mar de betão e alcatrão. No fundo, eu estou farto do actual modelo económico assente numa espécie de new deal entre políticos e as construtoras. Porque este modelo fez muito mal a Portugal, meu caro Jorge Coelho. O modelo económico que enriqueceu a sua empresa é o modelo económico que empobreceu Portugal. Não, não comece a abanar a cabeça, porque eu não estou a falar em teorias da conspiração. Não estou a dizer que Sócrates governou com o objectivo de enriquecer as construtoras. Nunca lhe faria esse favor, meu caro. Estou apenas a dizer que esse modelo foi uma escolha política desastrosa para o país. A culpa não é sua, mas sim dos partidos, sobretudo do PS. Mas, se não se importa, eu tenho o direito a estar farto de ver os construtores no centro da vida colectiva do meu país. Foi este excesso de construção que arruinou Portugal, foi este excesso de investimento em bens não-transaccionáveis que destruiu o meu futuro próximo. No dia em que V. Exa. inventar a obra pública exportável, venho aqui retractar-me com uma simples frase: "eu estava errado, o dr. Jorge Coelho é um visionário e as construtoras civis devem ser o Alfa e o Ómega da nossa economia". Até lá, se não se importa, tenho direito a estar farto deste new deal entre políticos e construtores.
Entrevista de Henrique Neto a Anabela Mota Ribeiro no "Jornal Económico"
Uma vez, fui a um debate em Peniche, conhecia o Sócrates de vista. Isto antes do Governo Guterres. Não sabia muito de ambiente, mas tinha lido umas coisas, tinha formado a minha opinião. O Sócrates começou a falar e pensei: “Este gajo não percebe nada disto”. Mas ele falava com aquela propriedade com que ainda hoje fala, sobre aquilo de que não sabe. Eu, que nunca tinha ouvido o homem falar, pensei: “Este gajo é um aldrabão, é um vendedor de automóveis. Ainda hoje lhe chamo vendedor de automóveis".
"Quando se pôs a hipótese de ele vir a ser secretário-geral do PS, achei uma coisa indescritível. Era a selecção pela falta de qualidade. O PS tem muita gente de qualidade. Sempre achei que o PS entregue a um tipo como o
Sócrates só podia dar asneira".
"Gosto muito de Portugal – se tiver uma paixão é Portugal – e não gosto de ninguém que dê cabo dele. O Sócrates está no topo da pirâmide dos que dão cabo disto. Entre o mal que faz e o bem que faz, com o Sócrates, a relação é desastrada".
"Há caras de que gostamos mais e outras menos, mas não me pesa assim tanto. Além do facto de que estou convencido de que ele não é sério, também noutros campos. Conheci a vida privada do Sócrates, ele casou com uma moça de Leiria, de quem conheço a família. Sou amigo do pai dela, que foi o meu arquitecto para a casa de São Pedro de Moel. Esta pequena decoração que vê aqui [em casa] foi feita pela cunhada do Sócrates. Às vezes compro umas pinturas que a mãe delas faz. Nunca fui próximo da família, mas tenho boas relações. Não mereciam o Sócrates. Portanto, sei quem é o Sócrates num ambiente familiar. Sei que é um indivíduo que teve uma infância complicada, que é inseguro por força disso, que cobre a sua insegurança com a arrogância e com aquelas crispações. Mas um País não pode sofrer de coisas dessas".
"Escrevi uma carta ao Guterres, que foi publicada, em que lhe disse coisas que digo do Sócrates. Era deputado quando escrevi a carta, era da comissão política do Partido Socialista. Foi na fase de Pina Moura e daqueles descalabros todos. Na comissão política, estão publicadas algumas dessas coisas, [sobre] os negócios do Jorge Coelho e do Pina Moura. Depois de ter falado disso tudo em duas ou três reuniões e não ter acontecido nada, escrevi uma carta e mandei ao Guterres. Ele distribuiu a carta. No outro dia veio nos jornais. Era uma carta duríssima. Os problemas eram os mesmos, estávamos a caminhar mal, estávamos a enganar os portugueses, a dizer que a economia estava na maior, quando não era verdade. Na altura já falava com o Medina Carreira e ele já falava comigo".
"Quando o Pina Moura foi ministro das Finanças, uma senhora das Finanças instalou-se lá na empresa. Nunca contei isto. Encontrava-a no elevador, nunca falei com ela, “bom dia Sra. Dr.a.”. Mas os meus homens contavam-me. Andou à procura, à procura, à procura como uma doida. Esteve lá alguns dois anos. As coisas não são impunes, a gente paga-as neste mundo. Disse o que quis do Pina Moura, da maioria desses gajos; era natural que se defendessem. Os seus colegas jornalistas muitas vezes foram ao Pina Moura com o que eu disse; e ele: “Não comento”. O Guterres também não comentava, e o Sócrates também não comenta. Aliás, quando faço uma intervenção ao pé dele fica histérico, não me pergunte porquê".
1"Estudei um pouco da história portuguesa, nomeadamente dos Descobrimentos; fizemos erros absurdos. Um dos erros é deixarmo-nos enganar, ou pelos interesses, ou pela burrice. O poder, os interesses e a burrice é explosivo. Descambámos no Sócrates, que tem exactamente estas três qualidades, ou defeitos: autoridade, poder, ignorância. E fala mentira. Somos um País que devia usar a inteligência e o debate para resolver os problemas, e temos dirigentes que utilizam a mentira e evitam o debate".
"A última comissão política do PS foi feita no dia em que o Sócrates anunciou estas medidas todas. Convocou a comissão política depois de sair da conferência de imprensa, para o mesmo dia, à última da hora, para ninguém ir preparado – primeira questão. Segunda questão, organizou o grupo dos seus fiéis para fazer intervenções umas a seguir às outras, a apoiar, para que não houvesse vozes discordantes. A ideia dele era que o Partido Socialista apoiasse as medidas. Fez medidas tramadas, toda a gente sabe. O mínimo era que o partido as apoiasse. Mas não falou antes. Depois o Almeida Santos fez aquilo que faz sempre: uma pessoa pode inscrever-se primeiro, mas o Almeida Santos só dá a palavra a quem acha. Os que acha que vão dizer o que não quer que digam, só vêm no fim. E no fim: “Isto está tarde, está na hora de jantar”. Isto é uma máfia que ganhou experiência na maçonaria. O Arq. Fava é maçónico, o Sócrates entrou por essa via, e os outros todos. Até o Procurador-Geral da República. Utiliza-se depois as técnicas da maçonaria – não é a maçonaria – para controlar a sua verdade. Os sucessivos governos, este em particular, pintam uma imagem cor-de-rosa da economia portuguesa. Isto é enganar as pessoas sistematicamente.
Depois aparecem críticos como o Medina Carreira ou eu a chamar a atenção para a realidade do País – chamam-nos miserabilistas! E quando podem exercem pressão nos lugares onde estão esses críticos e se puderem impedir a sua promoção ou acesso aos meios de informação, não hesitam. Isto era o que se passava antes do 25 de Abril, agora passa-se em liberdade, condicionando as pessoas, e usando o medo que têm de perder o emprego. José Sócrates, na última Comissão Política do PS, defendeu a necessidade das severas medidas assumidas pelo Governo, mas também disse que era muito difícil cortar na despesa do Estado porque a base de apoio do PS está na Administração Pública. Disse-o lá, e pediu para isso a compreensão dos presentes. Não tenho nada contra José Sócrates. Se ele se limitasse a ser um vendedor de automóveis, ser-me ia indiferente. Mas ele é o primeiro-ministro e está a dar cabo do meu País. Não é o único, mas é o mais importante de todos".
Em véspera de Greve Geral sou assolado por algumas questões:
- A remuneração dos dirigentes sindicais mais mediáticos não depende de contribuições pecuniárias dos trabalhares que supostamente representam mas sim do Orçamento de Estado. Estaremos perante um sindicalismo de Estado?
- A UGT, central sindical ligada ao partido do Governo, há poucas semanas apelou à aprovação do OE mais 'agressivo' para com a Função Pública desde o início da democracia. Amanhã, se São Pedro o permitir, irá manifestar-se contra a política de austeridade do mesmo Governo. Estaremos perante alguns sintomas de esquizofrenia?
- Eu que, de todo não apoio este Governo também deveria fazer Greve. Será que as Finanças me aceitariam o pagamento da Segurança Social um dia mais tarde sem agravamento?
Para salvar a sanidade mental do país, precisamos de ouvir o Governo Sombra diariamente.
Salzburgo, capital do estado federal austríaco com o mesmo nome e cidade de Mozart. Foto tirada do castelo sobre o centro histórico.
Tentar re-escrever a história é uma prática milenar. É frequente quando se quer desdizer o que se disse, ou desfazer o que se fez. No passado longínquo, onde a informação circulava a passo de caracol, as hipóteses de sucesso eram significativas, especialmente em determinados níveis de poder. Nos dias de hoje, tentar fazê-lo é arriscado até porque o ridículo fica logo ali ao lado.
Alguns notáveis insistem na formação de um Bloco Central como coligação para governar o país. O Governo, ou melhor Sócrates, depois de o ter negado agora entendeu que era uma boa forma para voltar a colocar pressão sobre Passos Coelho.
Uma dúvida: depois do desnorte que temos assistido relativamente à construção do TGV, que segundo o acordo com o PSD ficaria na gaveta para logo depois voltar a ser uma prioridade, há condições de confiança para um qualquer acordo que seja?
"Bancarrota Sócrates - Este poderá ser o nome que os historiadores irão atribuir no futuro ao período entre 2005 e 2011..."
É assim que começa um excelente post de Nuno Gouveia no Cachimbo de Magritte cuja leitura recomendo.
A Charles Bridge, ou Karlův most em checo, foi construída no sec.XIV. Durante séculos foi a única ligação entre os os dois lados do rio e foi por isso muito importante para a dinâmica mercantil da cidade e da região.
Hoje é um local cheio de turistas e de artistas que ali pintam e vendem as suas pinturas e constitui um dos ícones turísticos de Praga.
Praça central da cidade velha. À esquerda da imagem o relógio astronómico que há poucos dias completou 600 anos. Este relógio tem algumas figuras animadas que se mexem na mudança da hora. A informação que fornece é imensa e alguma só é perceptível em longos períodos de tempo. No entanto este site ajuda a ter uma ideia da complexidade do relógio.
Quando estive em Praga, em Setembro de 1993, a República Checa e a Eslovaquia eram países recentemente formados após a divisão pacífica da ex-Checoslovaquia a 1 de Janeiro desse ano. Cada país tinha a sua moeda própria mas ambas a divisas eram aceites nos dois países.
Desde que se começou a falar na vinda do FMI para ajudar Portugal a controlar o défice orçamental, que todos aqueles que se incomodam com a inúmeras e infindáveis mentiras de Sócrates, nos quais eu me incluo, que começaram a achar que o regresso do FMI ao nosso país seria o atestado inequívoco da incompetência de quem nos tem governado. Perante esse facto até os cidadãos honestos que repetidamente foram enganados nas campanhas para as legislativas, concluiriam que, de facto, tínhamos de mudar de rumo.
Recordar a hostilidade com que todos os opositores do Governo foram tratados desde há cinco anos, ajuda a entender este desejo de ver Sócrates ser afastado com o enxovalho possível.
Há uns meses Sócrates acreditou que com um pouco de arrogância, a desnorteada oposição ficaria atarantada e encolher-se-ia, mas como o assunto em causa são números, são contas públicas e não sondagens, e ter-se-á esquecido que os analistas financeiros não são eleitores, nem precisam de ser amigos do PS para assegurar o emprego e por isso cingiram-se a fazer o seu trabalho de avaliar a credibilidade das economias. O resultado já é de todos conhecido.
Perante o inegável e insustentável desconforto do Governo, todos os que querem ver José Sócrates dali pra fora, e que são cada vez mais, acabam por desejar que o mais rapidamente possível chegue o FMI, que o amarre, silencie e nos devolva a sanidade.
É normal que um cidadão que gosta de acreditar que vive numa sociedade democrática, deseje isto aos representantes do seu país?
Como é que chegamos a este ponto?
Leitura diária
Debaixo de olho
O Futuro e os seus inimigos
de Daniel Innerarity
Um livro que aposta numa política do optimismo e da esperança numa ocasião em que diminui a confiança no futuro. Boa parte dos nossos mal-estares e da nossa pouca racionalidade colectiva provém de que as sociedades democráticas não mantêm boas relações com o futuro. Em primeiro lugar, porque todo o sistema político, e a cultura em geral, estão virados apenas para o presente imediato e porque o nosso relacionamento com o futuro colectivo não é de esperança e projecto mas de precaução e improvisação. Este livro procura contribuir para uma nova teoria do tempo social na perspectiva das relações que a sociedade mantém com o seu futuro: de como este é antevisto, decidido e configurado. Para que a acção não seja reacção insignificante e o projecto se não converta em idealismo utópico, é necessária uma política que faça do futuro a sua tarefa fundamental
Teorema
Cachimbos: Marcas, Fabricantes e Artesãos
de José Manuel Lopes
O mais completo livro sobre cachimbos, da autoria do jornalista José Manuel Lopes, presidente do Cachimbo Clube de Portugal. Profusamente ilustrada, esta obra a que poderíamos chamar enciclopédica, dá-nos ainda em anexo uma completíssima lista de clubes e associações do mundo inteiro e dos seus sites.
Quimera