Actualidade e lugares

Segunda-feira, 13 de Junho de 2011
A vitória histórica de Pedro Passos Coelho

Vale a pena repetir a evidência: em 200 anos de poder constitucional, o eleitorado português nunca tinha derrubado o primeiro-ministro entrincheirado no poder (a comédia Santana não conta). No domingo passado, isso aconteceu pela primeira vez. Passos foi o primeiro a conseguir derrubar nas urnas o poder do statu quo. Na Monarquia Constitucional, quem estava no poder ganhava sempre as eleições. Sempre. Na I República e no Estado Novo, as eleições não eram bem eleições. E, nesta III República, nós nunca tivemos a oportunidade para derrubar eleitoralmente o primeiro-ministro: Cavaco saiu antes de ser derrubado, Guterres fugiu, Barroso pulou a cerca, porque quis ser o imperador burocrático. Sócrates foi o primeiro a cair nas urnas. No domingo, o país fez história. Eis um facto que merecia mais atenção.

Henrique Raposo no Expresso.



publicado por Paulo Sousa às 08:00
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Domingo, 29 de Maio de 2011
De ilusão em ilusão...


 

De ilusão em ilusão... até à derrota final.



publicado por Paulo Sousa às 21:30
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Domingo, 22 de Maio de 2011
Esta é a força do PS!!

 

Seguem José Sócrates para todo o lado, de norte a sul do País, em autocarros pagos pelo PS. Depois são usados para compor os comícios, agitar bandeiras, e puxar pelo partido, apesar de muitos deles não perceberem uma palavra de português e não poderem votar. Em troca têm refeições grátis.

 

Correio da Manhã



publicado por Paulo Sousa às 12:00
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Sexta-feira, 20 de Maio de 2011
Sobre o debate

PPC: Agora é a minha vez!!

 

Esta é a frase que fica do debate.



publicado por Paulo Sousa às 21:58
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Domingo, 13 de Março de 2011
A soma de todos os medos … mas há sinais de esperança

O mundo árabe deseja uma mudança e saiu para a rua. Começou na Tunisia e seguiu-se o ainda há pouco tempo inabalável regime egípcio. A Líbia vive uma guerra civil entre um louco ditador que para se manter o poder não hesitará em ordenar aos seus mercenários que abatam todos os que não o apoiam. Não sabemos que tipo de mudança desejam e receio que nem eles próprios o saibam.

Alguns comentadores dizer que a Líbia se pode tornar numa Somália, ou seja, um território sem lei nem ordem, ainda por cima junto à Europa e rico em petróleo.

Do outro lado do mundo, depois da cheias que bateram todos os recordes na Austrália, do terramoto na Nova Zelândia assistimos às terríveis imagens do terramoto seguido de vários tsunamis no Japão, onde além da destruição imediata provocou um acidente nuclear, de que desconhecem as possíveis consequências.

Perante todos estes cenários terríveis e assustadores há no entanto sinais de esperança… dois diários portugueses, o i e o Diário Económico, afirmam no seus editoriais que não se sairá da crise sem eleições legislativas.



publicado por Paulo Sousa às 08:00
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Sábado, 22 de Janeiro de 2011
Em período de reflexão

 

 

 

Hoje é dia de reflexão. Amanhã é um dia em que os portugueses deveriam sentir alegria pelo exercício de um direito pelo qual se lutou durante décadas e, em alguns lugares do mundo ainda se luta. É pena mas encontramos mais facilmente cepticismo, desilusão e medo do que alegria.

Pelo contacto que tenho com um segmento específico e bem conservador dos portugueses, ouvi apenas falar em eleições pela boca de uns poucos, dos quais destaco duas fortes referências ao voto em Cavaco pelo medo dos outros, dos comunistas, dos radicais, da esquerda em geral. E não valeu a pena lembrar a facilidade com que aceitou a lei dos casamentos gay pois a resposta foi pronta: os outros fariam pior.

O conceito de auto-infalibilidade que Cavaco tem de si próprio, que quando se distrai o faz apresentar-se como uma espécie summit da evolução do homo politicus, é serôdio e idiota. Claro que numa segunda volta também eu votaria Cavaco contra o resto da esquerda, e digo 'resto' pois ele é também parte dela. Mas as sondagens garantem-nos que não vale a pena votar nele, pois já ganhou. OK, não leva o meu voto.

Posto isto, resta-me o voto irresponsável num dos restantes dworfs que constam no boletim de voto ou o ineficaz voto em branco.

Confesso que há algo na figura de Fernando Nobre que merece uns minutos de reflexão pré-eleitoral. Chega às eleições vindo de fora da partidocracia, não é fluente no politiquês, tem uma vivência internacional como nenhum outro candidato, foi ostracizado pelos media que gosta de gozar com os cromos (clarifico que todos estes pontos são para mim uma vantagem) mas tem um óbice tremendo... é um activista. Ter um activista como Comandante Supremo das Forças Armadas é algo assustador.

Talvez por culpa dos jornalistas que nunca ousaram perguntar-lhe, Nobre nunca nos informou o que pensa da NATO, nem do papel das nossas forças armadas no seu âmbito. Claro que nenhum dos outros candidatos foi confrontado com essa questão, mas à excepção de Alegre que está encravado entre o PS e o BE, a resposta de qualquer dos restantes candidatos seria previsível.

Talvez em jeito de uma epifania irreflectida, dei por mim a reparar que, da mesma forma que Cavaco não necessita do meu voto, este também não será suficiente para que Nobre ganhe. Além de que, confesso, há um cenário que amanhã me deixaria Alegre: ver Nobre como o segundo mais votado.

O melhor é ir votar cedo antes que isto me passe.



publicado por Paulo Sousa às 23:00
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Sexta-feira, 5 de Novembro de 2010
Sentido de oportunidade

"Ser socialista, em Portugal, é ser social-democrata na Suécia, na Finlândia, na Dinamarca, na Holanda, na Noruega, etc."

 

Esta frase é Luis Novais Tito num post do seu blog A barbearia do senhor Luís.

 

Depois de ter lido este excerto hoje no Facebook, voltei a ouvir a mesma ideia pela boca do Carlos Magno no Contraditório.

É curioso que há poucos meses o PS assumia-se como a esquerda responsável e realista, e agora, perante a dura realidade do país (causada obviamente pelas declarações do PSD) assim como pelas sondagens, já se estão a posicionar na social-democracia. Não é curioso, mas com o cheiro a eleições no ar mostra um aguçado sentido de oportunidade.

 



publicado por Paulo Sousa às 20:00
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Leitura em curso


O Futuro e os seus inimigos

 

de Daniel Innerarity

 

Um livro que aposta numa política do optimismo e da esperança numa ocasião em que diminui a confiança no futuro. Boa parte dos nossos mal-estares e da nossa pouca racionalidade colectiva provém de que as sociedades democráticas não mantêm boas relações com o futuro. Em primeiro lugar, porque todo o sistema político, e a cultura em geral, estão virados apenas para o presente imediato e porque o nosso relacionamento com o futuro colectivo não é de esperança e projecto mas de precaução e improvisação. Este livro procura contribuir para uma nova teoria do tempo social na perspectiva das relações que a sociedade mantém com o seu futuro: de como este é antevisto, decidido e configurado. Para que a acção não seja reacção insignificante e o projecto se não converta em idealismo utópico, é necessária uma política que faça do futuro a sua tarefa fundamental

 


Teorema

 


 

 




 

Cachimbos: Marcas, Fabricantes e Artesãos

 

 

de José Manuel Lopes

 

 

 

O mais completo livro sobre cachimbos, da autoria do jornalista José Manuel Lopes, presidente do Cachimbo Clube de Portugal. Profusamente ilustrada, esta obra a que poderíamos chamar enciclopédica, dá-nos ainda em anexo uma completíssima lista de clubes e associações do mundo inteiro e dos seus sites.


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