A auditoria ao modelo de gestão, financiamento e regulação do sector rodoviário, hoje publicada, apresenta conclusões que apontam, de forma inequívoca, para a existência de um comportamento deliberado do Governo liderado por José Sócrates (e em que era Secretário de Estado Paulo Campos) de sonegação de informação ao Tribunal de Contas e de violação de elementares interesses do Estado. Mais, e em concreto, tal Governo terá promovido a celebração, no âmbito das PPP, de contratos paralelos que importaram o agravamento das condições financeiras a suportar pelo Estado em 705 milhões de euros. A confirmar-se tal situação, todos devem assumir as suas responsabilidades. Desde logo, a Procuradoria-Geral da República, a quem se pede que, por uma vez, cumpra com diligência e competência as suas obrigações, promovendo a investigação que se impõe para determinar a viabilidade da responsabilização, em primeira linha, dos membros desse Governo envolvidos neste esquema predatório do erário público. Mas, também, das concessionárias e entidades bancárias envolvidas na assinatura dos contratos paralelos, cujas consequências e intuitos não podiam desconhecer. Por outro lado, o PS tem a estrita obrigação de tomar uma posição clara sobre este assunto, uma vez que é o partido que suportou politicamente esse Governo e tem como militantes e deputados da sua bancada parlamentar os autores de tais actos. A gravidade da matéria não permite que António José Seguro a ignore ou a desvalorize, sob pena de comprometer irremediavelmente qualquer réstia de credibilidade. Por último, o actual Governo deve ser consequente com os factos apurados, recusando-se a efectuar qualquer pagamento previsto nos ditos contratos paralelos e promovendo a desvinculação jurídica do Estado português de quaisquer obrigações ali previstas. Se isto não for assim, teremos de concluir que Ali Babá teve muita sorte pois só teve de enfrentar 40 enquanto os portugueses se debatem, a cada dia, com muitos mais.
Rui Rocha, Delito de Opinião
"Um mistério nas rendas das PPPs
Tenho andado a pensar neste gráfico que o Luís partilhou connosco…
…e há uma coisa que não me entra na cabeça: por que motivos há uma especie de “vale” na cadência dos pagamentos nos anos de 2012 e 2013? A quebra no ritmo dos pagamentos, como se vê no gráfico, ocorre nas PPPs rodoviárias, e nada na sua entrada em funcionamento permite prever esses dois anos de relativa “poupança”.
Se eu não conhecesse o tipo de políticos que assinaram os contratos – José Sócrates como responsável máximo, Paulo Campos a pôr as mãos na massa – acharia que a folga de 2012/2013 nada teria a ver com um ciclo eleitoral em que, se não tivesse havido dissolução, Sócrates iria novamente às urnas em 2013 e tudo faria para repetir a receita de sucesso de 2009. Mas como conheço aqueles dois figurões começo a crer que eles, com a cumplicidade da Estradas de Portugal, planearam mesmo este ciclo de pagamentos com uma espécie de “folga eleitoral”.
Depois ainda dizem que não estávamos nas mãos de um gangue que não olhava a meios para atingir os seus fins…"
José Manuel Fernandes, Blasfémias
Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo.
Sophia de Mello Breyner
A Agência Nacional para a Qualificação (ANQ), sob tutela dos ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social e da Educação, recebeu um pedido para que fossem recolhidos testemunhos abonatórios que pudessem ser utilizados na sessão do PS com José Sócrates e o cabeça-de-lista por Lisboa, Ferro Rodrigues.
Recortado daqui.
Se [o pedido] tivesse sido feito mais cedo, [o plano] poderia ter sido mais suave”, disse Kröger em resposta a uma pergunta durante a conferência de imprensa que atroika Comissão Europeia-BCE-FMI deu hoje em Lisboa sobre o Memorando de Entendimento que negociou com o Governo em contrapartida pela ajuda ao país.
Por seu lado, o representante do FMI, o dinamarquês Poul Thomsen, acrescentou que “o atraso torna sempre as coisas mais dolorosas. Teria sido melhor não ter sido atrasado o pedido”.
... fez campanha, mas esqueceu-se de dizer que a ajuda internacional, que Portugal não necessitava, será de 78 mil milhões de euros.
Mais das meias verdades que, como sabemos, em breve serão desmentidas.
A Central de Informação ao serviço do Governo PS, que já aqui mereceu um texto linkado, não vacila nem olha a meios para a luta contra quem se atreve a não aplaudir o Primeiro-Ministro.
Mais uma vez o alvo foi Fernando Nobre, que ainda não tendo entregue a sua declaração de IRS do ano de 2010, o que poderá ainda fazer durante o corrente mês, já viu divulgados os seus rendimentos na imprensa. Sabendo que no nosso país quem se destaca pela positiva é imediatamente vitima de inveja, é fácil de depreender que a intenção por detrás desta revelação seria enfraquecer a imagem pública do cabeça de lista do PSD por Lisboa.
Depois do muito que já vimos, quem se admira que a Central de Informação ao serviço do Governo PS recorra a dados da administração fiscal relativa aos cidadãos para disso fazer arma de arremeço político?
Perante este caso, que em qualquer país democrático abalaria os seus prepetradores, o silêncio e o encolher de ombros dos nossos media e dos cidadãos em geral mostra quão doente está a nossa democracia.
Artigo 235.º do Código Penal
«A TVI lá fez mais uma entrevista a Sócrates, ajeitando-se à agenda do líder do PS. Como se comprovou no final, a entrevista foi, para o país, totalmente inútil. Zero de conteúdo. Quaisquer que sejam as perguntas, ele repete à exaustão as mesmas cinco frases memorizadas. Hábil a intimidar entrevistadores, ignora-lhes as perguntas, debitando o menu decorado e queimando tempo.
Judite Sousa não colocou diversas perguntas importantes e não obteve respostas às que colocou. Resultado: um festival de propaganda pessoal, mais um em poucas semanas. Sócrates só falou de si mesmo — o seu tema preferido — ou repetiu as cinco frases combinadas lá na Central de Propaganda. E, ajudado pela entrevistadora, alimentou a agora habitual confusão total entre primeiro-ministro e secretário-geral do PS.
A estranha última pergunta de Sousa sobre a vida privada de Sócrates foi colocada ao secretário-geral do PS na sede do governo de Portugal. Sousa apresentou Sócrates como "divorciado" e "com dois filhos" e perguntou-lhe se "tenciona fazer campanha eleitoral com a família". Recorde-se que nas presidenciais apareceram familiares de todos os candidatos nas campanhas e nenhum jornalista, nem Sousa, os interrogou sobre isso.
A pergunta permitiu a Sócrates fazer exactamente o que disse que não vai fazer: usar os filhos. Mencionou duas vezes o "amor aos meus filhos". Disse também "sempre os procurei proteger". Ora, na campanha de 2009, em entrevista à SIC, Sócrates fez "referências premeditadas" aos filhos (como lhes chamou então um dirigente da agência de comunicação LPM). Também a sua vida privada foi usada em ocasiões escolhidas a dedo ao longo dos anos. Mais de uma vez as revistas cor-de-rosa souberam com antecipação onde ele estaria em momentos "privados" com uma alegada namorada; e numa entrevista ao Diário de Notícias na campanha de 2009 ele falou da alegada namorada (i, 21.09.09).
Na acção mediática de Sócrates não há nada, mas rigorosamente nada, que surja ao acaso. As "respostas" em entrevistas são frases decoradas. Toda a sua agenda e a do Estado que comanda estão planeadas para obter ou evitar efeitos mediáticos. Por exemplo, a correcção para baixo do défice foi divulgada pelo INE no sábado de Páscoa, com o país político ausente. A gestão de danos é brilhante: a Central obliterou Teixeira dos Santos dos media quando este, a bem de Portugal, traiu Sócrates e falou da necessidade da ajuda externa.
A Central vai debitando diariamente pequenos "casos" para a imprensa: através de dirigentes e outras figuras do PS (as ordinarices de Lello não são "arreliadoras deficiências tecnológicas" mas declarações públicas calculadas, cabendo a Lello o papel de abandalhar os políticos em geral); ou através de "fontes", ou nem isso, como nas campanhas negras na Internet. Essa acção permanente da Central, 24 horas por dia, desgasta os adversários, em especial o principal partido da oposição, sem a mínima preparação para enfrentar uma organização profissionalíssima, que hoje atingiu a dimensão de um embrião de polícia política de informações, agindo exclusivamente através dos media e Internet, directamente ou através de apaniguados ou ingénuos.
O desgaste dos adversários ainda está no princípio. Dado que Cavaco Silva e os ex-presidentes pediram uma campanha eleitoral esclarecedora, caberá à Central de Propaganda oculta e semi-secreta ao serviço do PS encher os media e a blogosfera de "casos", invenções, mentiras, factóides descontextualizados, etc. Esta Central tem acesso a informações, por métodos quase científicos de busca, selecção e organização de informações, a que os jornalistas não têm ou não podem ter acesso, ou nem sonham que existem. A Central conhece o passado de todos quantos agem no espaço público e ousam desagradar ao PS-Governo. A Internet é usada para divulgar elementos "comprometedores" da sua vida. Fernando Nobre e família foram alvo desses ataques mal ele se candidatou pelo PSD. Nos EUA tem crescido igual tipo de desinformação, como a campanha negra por republicanos mais primários de "dúvidas" acerca da nacionalidade de Obama.
A brutalidade da desinformação e das campanhas negras atinge não só os adversários políticos, mas todos os que exerçam livremente a liberdade de expressão. Como o PS-Governo vive exclusivamente dos media, a Central visa em especial os comentadores e jornalistas que considere fazerem algo negativo para os seus interesses.
A jornalista Sofia Branco foi recentemente demitida de editora na agência LUSA por se ter recusado, com critérios editoriais, a pôr em linha uma "notícia" oriunda da Central de Propaganda. Recorde-se que o director de Informação da LUSA foi uma escolha pessoal de Sócrates e que o seu administrador principal é amigo pessoal de Sócrates. A demissão teve carácter de exemplo, pois visa recordar a todos os jornalistas, começando pelos da LUSA, que "quem se mete com o PS leva".
O caso revela a Central em acção. Uma correspondente da LUSA recolheu uma declaração dum assessor do primeiro-ministro que este atribuiu a Sócrates. A editora da LUSA não quis divulgar declarações dum assessor como se fossem de Sócrates (dado que não eram de Sócrates!); disponibilizou-se para ouvi-las do próprio, mas o assessor negou a hipótese. A editora rejeitou a "notícia". Acontece que a Central precisava que a "notícia" fosse vomitada para os media naquele dia; por isso, a chefia da LUSA soube logo do caso e colocou a "notícia" em linha; a editora foi liminarmente demitida, retaliação que já seria de dureza totalmente desajustada ao normal funcionamento de uma redacção se a editora tivesse procedido mal. No dia seguinte, Sócrates disse a tal frase que fora dita pelo assessor: é o habitual processo de inculcação pela repetição.
Sofia Branco foi demitida por ser jornalista. Se houve "quebra de confiança", como a direcção socretista da LUSA invocou, não foi no profissionalismo da editora, mas sim quebra de confiança da Central de Propaganda numa jornalista que agiu como jornalista. "Hoje, 27 anos depois do 25 de Abril, faz-se jornalismo com medo", disse Sofia Branco ao P2 (25.04).
A pressão infernal sobre os jornalistas deu resultados extraordinários nestes seis anos. Somada a campanhas negras e cumplicidades no seio dos media, permitiu a Sócrates ganhar em 2009 e está a permitir-lhe recuperar nas sondagens em 2011.
A estratégia da Central para esta campanha já está delineada. Um dos elementos tem passado despercebido: através de pessoas como Lello e de comentários anónimos produzidos pela Central e despejados na blogosfera e caixas de comentários, repete-se a ideia de que os políticos são todos iguais, todos corruptos, nem vale a pena ir votar. A Central sabe que a percentagem do PS pode subir se a abstenção crescer. O paradoxo de um partido fomentar subrepticiamente a abstenção explica-se: como os eleitores mais livres votariam mais facilmente na oposição, neutralizá-los diminui os votos nos outros e aumenta a proporção relativa do núcleo duro dos eleitores do PS.
Outro elemento que favorecerá essa estratégia será a habitual forma de as televisões cobrirem as campanhas na estrada. Apesar da crise no país, é provável que a cobertura televisiva se concentre, como habitualmente, nos almoços da "carne assada", nas declarações da velhota na rua, do comerciante à porta, do militante de reduzida inteligência, no "isto está uma loucura" do jornalista empurrado por jornalistas, etc. Enfim, fait-divers sem conteúdo político e sem relação com o discurso dos responsáveis partidários.
Se as televisões juntarem às habituais reportagens da "carne assada" e da velha que grita na rua alguma cobertura aos "casos" emanados da Central, estará lançada a confusão que serve um único entre todos os partidos: o PS-Governo. Tudo o que não esclareça políticas, divirja para os "casos" do dia e para o diz-que-disse, em que a Central tem mestria absoluta, servirá para impedir um esclarecimento mínimo (desfavorável a quem governou) e para induzir descontentes a absterem-se. Se fizerem uma cobertura das campanhas como a de 2009, as televisões estarão a colaborar, não indirecta, mas directamente com a governação dos últimos anos e com a aplicação concreta, diária, da estratégia de desinformação e propaganda. »
Eduardo Cintra Torres, Público
Copiado daqui
- Enquanto o FMI trabalha, o Primeiro-Ministro vai para banhos no Algarve.
- A troika da UE tenta evitar a bancarrota tuga e ao mesmo tempo o governo oculta informação e prepara um programa de governo baseado num défice que só existe na cabeça do Primeiro-Ministro.
- Se não houver acordo para um financiamento do FMI, as responsabilidades do Estado do mês de Junho não estão asseguradas.
- Questionado sobre o projecto do TGV o divertido Ministro das Obras Públicas afirma: "Não há nenhuma alteração".
Bem vindos a Portugal !!
O programa eleitoral do PS ontem apresentado por José Sócrates, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, apresenta os números do défice incorrectos.
Francisco Assis considerou “muito perigosa” a proposta avançada pelo grupo “Mais Sociedade” para que o recurso ao subsídio de desemprego implique uma redução de direitos na pensão de reforma.
Depois de seis anos de regabofe irresponsável, ainda conseguem fingir que não será o FMI a decidir o que irá restar do Estado Social, seja lá o que isso for.
- Défice de 2010 revisto em alta para 9,1 por cento do PIB
- Governo culpa oposição por “situação económica em Portugal”
Alguém me explica, sem recorrer à palavra 'ridículo', como se pode associar a justificação do governo para a “situação económica em Portugal” e os factos agora revelados pelo INE?
Será que a falta de verdade implícita à actual situação faz parte das conquistas de Abril?
- Oh Paulo, porque é que os presidentes mentem?
Tiago, 7 anos
Depois de amaciar a função pública com a tolerância de ponte, nada como forçar uma redução de défice à custa de atrasos de pagamento e outras operações que mais não são que adiar despesas em vez de cortar nos excessos. Sócrates igual a si próprio. Vale tudo.
Imaginem um alcoólico a cantar e a cambalear numa esplanada sob o olhar, ora divertido ora reprovador, dos transeuntes.
Sem conseguir manter o equilíbrio, já de gatas, começa a vomitar.
Até quem achou inicialmente graça ao canto desafinado e rufia do bêbado, começa a ficar incomodado.
Mas a pré-inconsciência etílica retirou-lhe a última restia de senso e o figurão deita-se sobre o próprio vomitado e rebola-se enquanto arrota.
Ainda é possível piorar, mas é dessa forma que tenho observado o desempenho dos nossos governantes.
Chegados à beira do abismo para o qual nos conduziram e perante a necessidade de um imperioso acordo para recuperar a já pouca credibilidade internacional, assistimos a um continuo de comportamentos irresponsáveis, reprováveis até para um pré-adolescente.
Cada vez mais receio que o bêbado, ignorando o público, ainda vá defecar e depois brincar com as próprias fezes.
Mais desemprego e mais crise económica num mundo em recuperação ou com um crescimento exponencial.
E o alerta do FMI é claro: vem aí um ajustamento «muito duro».
A contrariar a tendência da maioria dos países do mundo, Portugal vai contrair 1,5% em 2011 e 0,5% em 2012. Ora, na Europa, as economias deverão crescer, em média, 2%; a Rússia deverá crescer 4,5%; o continente asiático, muito impulsionado pela China, 6,8%; a América do Norte 3% e a América do Sul, com Brasil à cabeça, 4,2%. Até no continente africano, o crescimento económico deverá ser acima de 4%.
Portugal fica assim isolado das economias do mundo inteiro, desenvolvidas ou emergentes, mesmo atrás da Grécia e da Costa do Marfim, únicos países que, em 2011, vão sofrer quedas na economia real juntamente com o nosso país."
Agência Financeira, 11 de Abril de 2011
"(...) revela interesse no momento e sofreguidão pelo poder."
José Sócrates.
Já está. A realidade vergou o tipo. O triste alívio que senti ao ver Primeiro Ministro do meu país a assumir a incapacidade da República em cumprir com as suas obrigações financeiras, só tem explicação pela clivagem e pelo clima de persiguição que Sócrates insituiu na sua relação com todos os que se lhe opõem. Desse modo levou-nos à falência, dividiu o país e enfranqueceu a democracia.
Na conferência de impensa após o jogo, um dos derrotados da noite (os outros foram os 10 milhões de portugueses) não hesitou em tentar manter as mentiras e apontou o chumbo do PEC IV como a causadora da sua/nossa derrota. Mas como disse o Bruno Nogueira no Tubo de Ensaio, os PEC's de Sócrates fazem lembrar aquelas gordas que enfardam três brigadeiros, duas fatias de bolo de bolacha, uma de cheesecake e no fim pedem adoçante para o café. Depois da imensa estúrdia de quinze anos de socialismo alimentado por dinheiro dos outros, passo a redundância, a culpa da obesidade mórbida da República, é do Canderel. Sócrates igual a si mesmo.
Em determinada altura Sócrates diz:
- 'O dilema é este: Avançar ou recuar.'
Estávamos em 2009 e os portugueses escolheram avançar... para a bancarrota.
Missão cumprida!!
Estas imagens foram captadas no passado dia 11 de Janeiro, quando o Governo, precavido, antecipava a partida do dia 1 de Abril. Digam lá que eles não são uns bem-dispostos...
- Diziam que hoje chovia e não choveu.
- Era previsão da Meteorologia ou do Governo?
Este é um cartoon adaptado ao se passa no nosso país.
Os socialistas querem a toda a força manter o 'status quo' a que erroneamente chamam de estabilidade. Os juros pagos pelo estado português pela sua imensa dívida é apenas um dos indicadores da falta de credibilidade de quem nos governa.
Como já conhecemos o Primeiro Ministro há algum tempo, para o entendermos temos a obrigação de recorrer ao tradutor da dupla negação. Onde se lê que 'não estou agarrado ao poder' deve ler-se exactamente o contrário.
Leitura diária
Debaixo de olho
O Futuro e os seus inimigos
de Daniel Innerarity
Um livro que aposta numa política do optimismo e da esperança numa ocasião em que diminui a confiança no futuro. Boa parte dos nossos mal-estares e da nossa pouca racionalidade colectiva provém de que as sociedades democráticas não mantêm boas relações com o futuro. Em primeiro lugar, porque todo o sistema político, e a cultura em geral, estão virados apenas para o presente imediato e porque o nosso relacionamento com o futuro colectivo não é de esperança e projecto mas de precaução e improvisação. Este livro procura contribuir para uma nova teoria do tempo social na perspectiva das relações que a sociedade mantém com o seu futuro: de como este é antevisto, decidido e configurado. Para que a acção não seja reacção insignificante e o projecto se não converta em idealismo utópico, é necessária uma política que faça do futuro a sua tarefa fundamental
Teorema
Cachimbos: Marcas, Fabricantes e Artesãos
de José Manuel Lopes
O mais completo livro sobre cachimbos, da autoria do jornalista José Manuel Lopes, presidente do Cachimbo Clube de Portugal. Profusamente ilustrada, esta obra a que poderíamos chamar enciclopédica, dá-nos ainda em anexo uma completíssima lista de clubes e associações do mundo inteiro e dos seus sites.
Quimera