Actualidade e lugares

Sábado, 14 de Julho de 2012
Recortes da imprensa



publicado por Paulo Sousa às 23:00
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Segunda-feira, 26 de Julho de 2010
Forum Jornal de Leiria

 

Quando o clima de facilitismo que se assiste na Educação é justificado pela 'necessidade' da escola ser inclusiva, quando se assume que a repetência de ano 'é um mal que gera conflitualidade' é natural que o Ministério pretenda acabar com esse 'sorvedouro de esperança'.

Claro que nas entrelinhas da política educativa dos últimos anos os alunos, que não são idiotas, conseguem ler que o trabalho além de não ser premiado também não é exigido.

Como se o mau resultado não chegasse, registo a opinião de Miguel Abreu, presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática, que afirma que a prova teve um grau de exigência inferior ao que seria adequado.

A capacidade de cálculo matemático que esta geração recebeu do ensino oficial é mais uma das heranças que a governação socialista deixará após a sua passagem pelos destinos do país.



publicado por Paulo Sousa às 08:00
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Segunda-feira, 19 de Julho de 2010
Forum Jornal de Leiria

 

Seguindo o repto do Jornal de Leiria, transporto esta questão aqui para o Vale do Anzel.

 

O ex-ministro das Finanças do governo do “Bloco Central”, Ernâni Lopes, defendeu, nas jornadas parlamentares do PSD, a diminuição dos vencimentos da Função Pública, incluindo os ministros, entre 15% e20%, como aconteceu na Irlanda.

“Quinze por cento sem dúvida, 20%provavelmente”, afirmou o actual presidente da Fundação Luso Espanhola,que referiu ser absurda “esta solução coxa de, na incapacidadede tocar na despesa pública, aumentar a receita”, criticando ainda a tentativade se diminuir a despesa pública com “paninhos quentes”.

Esta é, de resto, uma medida já defendida por outras personalidades, nomeadamente por Basílio Horta, ficando por perceber se o corte de vencimentos se daria nos vencimentos de todos os funcionários públicos ou apenas nos que se situam acima de determinado valor.

Que comentários lhe merecem esta questão?

 

Há dias em conversa com um trabalhador da fábrica de telhas CS, uma referência regional de inovação e solidez financeira, soube que há 25/30 anos, alguém com o cargo de encarregado era remunerado em valor idêntico ao de um professor primário. Nos dias de hoje um professor primário recebe cerca do dobro.

Esta diferença mostra a distância entre a remuneração dos quadros público e a economia real.

Lamentavelmente a economia real não acompanhou os pressupostos usados para calcular a evolução salarial da função pública, e estando o país a atravessar um momento em que se exigem correcções, a redução dos salários é uma das correcções que se impõe.

Mas mais que reduzir as remunerações seria desejável reduzir o número de funcionários públicos. Digo isto pois a redução de salários não passa de uma medida de curto prazo. Num qualquer momento eleitoral o decisor público não resistirá em piscar o olho a um grupo tão extenso de eleitores como o de funcionários públicos. Por isso, mais do que reduzir remunerações, importava reduzir o universo dos funcionários públicos. Menos Estado e melhor Estado.

Um abraço aos amigos Jorge Vala e Eduardo Louro que também opinaram sobre este assunto.



publicado por Paulo Sousa às 08:00
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Domingo, 11 de Julho de 2010
Fórum Jornal de Leiria

Seguindo o repto do Jornal de Leiria, transporto esta questão aqui para o Vale do Anzel.

 

A tentativa da espanhola Telefónica em comprar a participação da PT na Vivo, a maior operadora móvel da América do Sul, esbarrou na intransigência do Governo português que, sob o argumento de que “a Vivo é absolutamente estratégica para a PT e para Portugal”, utilizou a golden share que o Estado detém.

Esta decisão, que de certa forma foi defendida por Cavaco Silva ao afirmar que “o Governo tem todo o direito de utilizar os instrumentos

à sua disposição para defender o que considera ser o interesse estraté- gico de Portugal”, não foi bem recebida pelos accionistas que tinham manifestado em reunião de assembleia geral a vontade de aceitar a pro- posta de 7,15 mil milhões de euros. O uso da golden share por parte do Governo português também não terá sido bem recebida em Madrid e na Comissão Europeia, que considera estes mecanismos ilegais.

Como comenta este assunto?

 

De forma a manter em 'mãos' nacionais centros de decisão de sectores estratégicos como sejam a banca, energia, telecomunicações e outros, o Estado Português recorreu ao uso da Golden Share.

Uma das questões que se podem levantar é se a PT ainda está em 'mãos' portuguesas. Pelo que sabemos cerca de 36% do capital da PT encontra-se em 'mãos' portuguesas.

Será que as acções detidas pelo BES são consideradas como estando em 'mãos' portuguesas? É que pelo que entendi o BES quer vender.

Não andará no ar uma qualquer confusão? Quando o país assinou os tratados que constituem a base da União Europeia e que prevêem a livre circulação de capitais, não houve satisfação dos partidos que se dizem europeístas? Deixando cair o proteccionismo económico passaríamos a receber milhões de euros diariamente. A evolução económica do país da última década dependeu quase exclusivamente desta troca. Hoje, perante o reverso da medalha que escolhemos, é curioso ver o Governo convictamente europeísta do PS (o mesmo do 'Porreiro, pá!), a usar o nacionalismo económico como arma de arremesso contra o PSD. Ao classificar a acção do principal partido da oposição de 'inqualificável', enquanto se negoceiam acordos sobre as SCUT's, e outras decisões necessárias em tempos difíceis, mostra como é difícil (ou mesmo impossível) chegar a algum acordo de governação com PS de José Sócrates.



publicado por Paulo Sousa às 19:00
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Terça-feira, 6 de Julho de 2010
Fórum Jornal de Leiria

 

Seguindo o repto do Jornal de Leiria, transporto esta questão aqui para o Vale do Anzel.

 

Saúde e educação gratuitas fora da constituição?

 

 

"O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, defendeu em entrevista ao Diário Económico que a constituição deve deixar de contemplar a Educação e a Saúde como tendencialmente gratuitas e suportadas pelo Estado. Segundo Passos Coelho, deve-se acabar com um Estado que “enfia pela goela abaixo dos portugueses o social que cada Governo quer” até porque, afirma ainda, na prática são cada vez mais os portugueses que recorrem aos hospitais e escolas privados, acabando por pagar duas vezes.

O líder do PSD garante, no entanto, que “o fim da Educação e Saúde tendencialmente gratuitas não significa que o acesso a estes serviços será deteriorado, antes pelo contrário”.

Que comentário lhe merece este assunto?"

 

 

Pedro Passos Coelho assume-se sem pudor como um liberal. No nosso país isso é realmente inovador e, no meu entender, louvável. Se procurarmos entre os parceiros europeus, os que menos sofreram com a crise e que mais rapidamente estão a sair dela, encontraremos exactamente aqueles em que o Estado tem menor peso. Se pelo contrário procurarmos os Estados-Membros menos liberais e com maior peso do Estado na economia, encontramos exactamente a Grécia e Portugal no topo desse ranking. Perante estes factos, que são inegáveis, a esquerda tuga exige que o Estado controle ainda mais o dia-a-dia dos portugueses (veja-se o levantamento do sigilo bancário) e lança ainda mais proibições e obrigações.

De facto, perante o muro de betão que avança a toda a velocidade na nossa direcção, importa mudar de rumo e dar mais espaço à criatividade dos cidadãos e das empresas. Mais liberalismo precisa-se.

Há muito que sinto que liberdade no nosso país ficou, depois do 25 de Abril, refém da esquerda. A esquerda bacoca chega a emocionar-se quando cantam as cantigas da revolução, mas quase lhes saem os olhos das órbitas quando alguém diz que o Estado controla demasiado a sociedade.

Mas será que essa mudança de rumo se deve iniciar por alterações à constituição? Sobre este ponto discordo da sequência. Ao lançar o debate desta forma Passos Coelho arrisca-se a comprar uma guerra para a qual sabe como entra (como reconhecido próximo PM do país) e não sabe como sairá dela.

Da mesma forma que o facto da saúde não ser gratuita no nosso país (a quem acreditar nisso pergunto se da última vez que foi ao dentista recorreu ao SNS) coexiste com essa referência na lei fundamental, o rumo do país pode ser alterado sem que se comece por acordar fantasmas e recalcamentos da esquerda reinante.



publicado por Paulo Sousa às 22:00
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O Futuro e os seus inimigos

 

de Daniel Innerarity

 

Um livro que aposta numa política do optimismo e da esperança numa ocasião em que diminui a confiança no futuro. Boa parte dos nossos mal-estares e da nossa pouca racionalidade colectiva provém de que as sociedades democráticas não mantêm boas relações com o futuro. Em primeiro lugar, porque todo o sistema político, e a cultura em geral, estão virados apenas para o presente imediato e porque o nosso relacionamento com o futuro colectivo não é de esperança e projecto mas de precaução e improvisação. Este livro procura contribuir para uma nova teoria do tempo social na perspectiva das relações que a sociedade mantém com o seu futuro: de como este é antevisto, decidido e configurado. Para que a acção não seja reacção insignificante e o projecto se não converta em idealismo utópico, é necessária uma política que faça do futuro a sua tarefa fundamental

 


Teorema

 


 

 




 

Cachimbos: Marcas, Fabricantes e Artesãos

 

 

de José Manuel Lopes

 

 

 

O mais completo livro sobre cachimbos, da autoria do jornalista José Manuel Lopes, presidente do Cachimbo Clube de Portugal. Profusamente ilustrada, esta obra a que poderíamos chamar enciclopédica, dá-nos ainda em anexo uma completíssima lista de clubes e associações do mundo inteiro e dos seus sites.


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