Nem todos se lembrarão mas o Estádio de France em St Denis foi construído para o Mundial de 1998 onde a França disputou a final e celebrou a titulo mundial.
Lembro-me de ouvir uma entrevista a emigrante português que trabalhou na construção desse mesmo estádio. Disse que todos os dias em ia trabalhar sonhava em ver ali a nossa equipa a jogar... e a ganhar.
Lembro-me também de não termos participado nesse mundial. Nesse tempo era habitual não nos apurarmos para as fases finais do troféus importantes. Mas a nossa equipa era na altura constituída pela chamada geração de ouro, que tinha sido duas vezes campeã mundial de juniores. Havia muita esperança no apuramento.
Lembro-me de no jogo decisivo do apuramento, contra a Alemanha, termos ficado sem o Rui Costa por cartão vermelho direto mostrado quando já estava a ser substituído. O árbito, Marc Batta, francês, achou que estava a demorar muito tempo a sair de campo. Ficamos fora do mundial e essa expulsão, completamente injusta, foi o momento que me ficou na memória. O Estádio de France ficou dessa vez inacessível para a nossa seleção.
Nos últimos jogos lembrei-me várias vezes deste emigrante, que para mim representa milhões de outros e que hoje, tantos anos depois e que talvez já cá não esteja, viu finalmente o seu sonho realizado.
Este é o primeiro selo português com a sobrecarga 'Republica'.
A imagem inicial retrata D. Manuel II, último rei de Portugal deposto pelo golpe de estado que instaurou o regime republicano a 5 de Outubro de 1910. Depois desta data D. Manuel foi expatriado juntamente com a sua famíla para Inglaterra, onde viveu o resto da sua vida.
Carta a um filho sobre estes dias que correm
Escrevo-te no final de um estranho mês de Outubro. Depois de um Verão triste, tivemos sol e calor. Na praia e o mar estava estranhamente calmo. Teriam sido semanas descontraídas e alegres se não fossemos lendo as notícias. Sabíamos que elas, quando chegassem, seriam más – mas não estávamos à espera de notícias tão más.
Não sou funcionário público e ainda nem falei com o teu avô, que perderá, nos próximos anos, os subsídios de férias e de Natal. Mas sei que os funcionários públicos e os pensionistas estão atordoados. É natural. Não estavam à espera. Ninguém estava à espera. Mesmo eu, que há muito defendia a necessidade de diminuir os gastos com a função pública, não imaginava que fosse assim.
No entanto tenho a percepção da fatalidade. Julgo que muita gente a tem. O dinheiro acabou. O nosso e até o que nos emprestam. Não posso nem quero imaginar que fosse através de mais impostos que se resolvessem as aflições do próximo Orçamento, como parece sugerir o Presidente da República. Não posso nem quero imaginar que o governo deste país continuasse a fazer como os governos do passado, a fingir que cumpria as metas disfarçando as dívidas.
É por isso que não posso deixar de pensar: o que foi que nos trouxe até aqui? O que foi que nos meteu neste poço a que só agora vemos as paredes escuras, negras?
Também te escrevo envergonhado. Porque escrevo para te dizer, por exemplo, que quando tiveres a minha idade, se ainda andares por este país, continuarás a pagar centenas e centenas de quilómetros de auto-estradas que se degradarão antes de chegarem a ter movimento que se veja. Ou para te alertar que bem antes de chegares à idade da reforma o sistema de pensões terá entrado em colapso (dizem-me que ainda haverá dinheiro para os da minha idade, mas não acredito).
Escrevo-te sobretudo para te contar como desperdiçámos a melhor oportunidade de um século de história. Ou mesmo dos últimos dois séculos.
Sei que muitos andam por aí a culpar “os políticos”. Têm razão: houve muita irresponsabilidade política, houve dolo e houve corrupção. Há alguns figurões a que nunca perdoarei, e espero que o país não perdoe. Mas eu não culpo só “os políticos”. Ou só “os banqueiros”, apesar de estes também terem contribuído para a irresponsabilidade do festim. Eu culpo também uma nação que se embebedou com a ilusão da riqueza fácil, do sonho de “ser como os outros europeus” no espaço de uma década.
No outro dia pus-me a olhar para o meu carro. Seria necessário ter um modelo tão bom? Não. Mas tudo estava feito para que o tivesse. Em poucos anos, Portugal encheu-se de automóveis. Na Europa só os italianos têm proporcionalmente mais carros do que os portugueses. O parque automóvel de Lisboa é imensamente mais rico do que o de Copenhaga ou Estocolmo. Mas não só. Somos o povo com mais telemóveis. E o que mais casas próprias comprou. Até casas de segunda habitação.
Muitos da minha geração fizeram tudo para proporcionar aos filhos os bens de consumo a que eles próprios não haviam tido acesso, mas não fizeram o suficiente para que muitos da tua geração saíssem mais cede de casa dos pais. Há quem diga que é assim porque ainda acreditamos nos valores familiares, mas eu desconfio. Afinal com que família sonhamos se, ao mesmo tempo, somos um dos países da Europa onde nascem menos crianças?
Não te vou contar a história de todas as oportunidades falhadas. Ou de todas as políticas criminosas. Ou de todos os roubos, que também os houve. Prefiro tentar, mais humildemente, explicar como te expropriámos o futuro.
Nasceste, como eu nasci, num país de cultura atávica. Num país onde se prefere a protecção do nepotismo ao risco da emancipação. Um país habituado à segurança, mesmo que na pobreza relativa. A revolução não nos mudou, apenas transformou tudo em direitos. Os empregos tinham de ser para a vida, de preferência empregos no Estado. Ninguém pôde tocar nas rendas antigas, pelo que a minha geração teve de ir á procura de casa própria e a tua… nem isso. Os despedimentos são tabu. Houve até quem assumisse “direitos” como a reforma aos 55 ou 56 anos.
Neste país não há profissões: há posições. Quem as ocupa chama-lhes suas, e barra os caminho a todos os competidores. Neste país não há feriados: há “pontes” e fins-de-semana alargados. Neste país detesta-se a avaliação: somos todos “bons” ou “muito bons”. Neste país fala-se muito dos jovens, mas não há oportunidades nem bons olhos para os mais novos.
Enquanto a economia foi crescendo, enquanto o dinheiro (primeiro o dos emigrantes, depois o da Europa) foi chegando, parecia que corria tudo bem. Mas isso tinha de acabar, e acabou. Foi nessa altura que o desemprego dos da tua idade começou a disparar. Antes de disparar todo o desemprego. Ninguém que, nessa época, chamasse a atenção para a insustentabilidade da nossa economia era ouvido. Gozava-se com o Medina Carreira. Diziam que todos os que chamavam a atenção para o risco de nos embebedarmos com os juros baixos eram apenas “velhos do Restelo”. Na nossa vida privada, compravamos mais um plasma. No Estado, contratava-se mais uma PPP para outra auto-estrada.
Quando penso no que nos aconteceu como país, e no que aconteceu ao Estado, lembro-me das campanhas da Cofidis e outras empresas de crédito fácil. Para muitos, esse dinheiro ao virar da esquina e a ilusão de que os ordenados aumentariam todos os anos, levou-os a comprar hoje o que julgavam poder pagar amanhã. Até que começaram a ver o salário penhorado por dívidas e, mesmo sem perderem os empregos, perderam os rendimentos.
O país todo portou-se da mesma forma. Desde 1995 que consumimos, em média, mais dez por cento do que produzimos. Sempre a crédito. Sempre com dívidas maiores. Sempre sem sermos capazes de nos emendarmos a tempo.
O que se passou no Estado – por via de vários governos centrais, dos governos regionais e das autarquias – foi muito pior. Inventaram-se expedientes para continuar a gastar sem pagar. Já deves ter ouvido falar das PPP’s, mas são só uma parte do problema. Há empresas públicas fictícias que, para financiar o Estado, lhe compram os imóveis e, depois, lhos alugam. Outras que fazem as obras para as quais não há (nem havia) dinheiro, como nas escolas. Outras, como as de transportes, que são veículos de endividamento. Se na Madeira se construiu uma marina que nunca teve barcos, em Lisboa há outra marina na Expo que nunca serviu para nada e em Beja um aeroporto vazio. O Alqueva já consumiu milhões e ainda não rega um hectare. E por aí adiante. A lista é infindável e o espantoso é que os autores dos desmandos andam por aí a rir e a atirar setas aos que, agora, tentam concertar a casa em ruínas.
Vivemos de mentiras – votámos mesmo em mentiras apesar de vários alertas – e na ilusão de que o dinheiro chegaria sempre. Não chegou. A factura que estamos a pagar é imensa. A que te vamos deixar, além de imensa, é imoral.
Chegámos a uma altura em que um governo nos veio dizer que temos de empobrecer. Admiro-lhe a frontalidade (gostei muito de ver, por exemplo, a franqueza com que o ministro das Finanças se explicou na televisão). Gosto da lufada de ar fresco que representa esta sinceridade.
A ti isso pouco te importa. O que conta é saber se saímos inteiros do embate deste “martelo-pilão”, como lhe chama o Pacheco Pereira. Acho que sim. Podemos ter um Orçamento que é como “um Houdini algemado dentro de uma camisa-de-forças fechado num aquário de água salgada”, uma imagem do Pedro Guerreiro, mas tal como o Houdini não temos alternativa senão safarmo-nos.
Talvez tenhas ouvido dizer que assim se acrescenta recessão à recessão. É verdade, mas só num primeiro momento. Depois, a única esperança que a minha geração pode devolver à tua é quebrar o ciclo da dívida e permitir que, sem loucuras, os bancos possam voltar a financiar a economia. Prosseguir o caminho que vinha detrás é alimentar a ilusão de que, continuando o Estado a gastar dinheiro, ou a estimular o consumo que nos levou ao endividamento, a economia recupera. Não acredites: afunda-se ainda mais. E passará aos da tua idade um passivo ainda maior.
O dever dos que têm a minha idade, sobretudo dos que, melhor ou pior, viveram os anos do bem-bom e estão razoavelmente instalados, não é declarem-se “indignados” por perderem alguns direitos – é aceitarem que algum ajustamento nos seus hábitos, mesmo um ajustamento doloroso e duro, é necessário para libertar recursos para os que têm realmente razões para se indignarem. Os da tua idade.
A minha geração passou a vida a reivindicar direitos pagos pelo dinheiro de todos. Ainda hoje continuo a ouvir por todo lado gente a pedir que se use o Estado para “apostar” na economia, o que quase sempre significa apostar nas empresas amigas. Possa a tua geração fazer em Portugal o que tantos de vocês fizeram emigrando: correr riscos, inovar, trabalhar com ambição, cerrar os dentes. A muitos da minha geração só se lhes saírem da frente. Mesmo deixando-te as SCUT’s para pagar.
Público, 21 Outubro 2011
Se as agências de rating traduzem o grau de risco das entidades analisadas, poderemos considera-las como um espelho (apenas financeiro) das mesmas.
O conflito que Portugal e a sua dívida soberana tem travado com as agências de rating, não será apenas uma negação da imagem que o espelho transmite?
O país não gosta do que vê ao espelho e grita histérico contra ele.
Teríamos de colocar o país no sofá de um psicanalista para entender este fenómeno a fundo.
Depois da derrota do Benfica da Liga Europa, os seus adeptos e dirigentes mostraram a sua pior face e lembraram-me porque é que me merecem pouca atenção.
Todos ficamos encharcados de tanto ouvir dizer que foi uma jornada histórica para o futebol português, mas ainda assim todos reagiram como se o que estivesse em causa fosse apenas mais um troféu nacional.
Gostava de ter ouvido o treinador do Benfica lembrar aos adeptos que a equipa estava de parabéns por ter chegado até aquela fase do torneio e podia acrescentar que se nos próximos cinco anos o SLB repetisse a façanha de chegar às meias-finais, certamente que disputaria três finais e pelo menos conquistaria uma.
Jorge Jesus preferiu encolher-se e chorar lágrimas de crocodilo, seguido também por Luis Filipe Vieira que repetiu as lamurias.
Como já aconteceu no passado, algumas dezenas de inergumenos deram-se ao trabalho de ir esperar a equipa ao aeroporto para os assobiar. Estou certo que não lá punham os pés aquela hora se a sua entidade patronal o solicitasse.
É mais uma imagem do país que temos.
Lamentavelmente a mudança deste tipo de atitudes não consta no memorando da Troika.
- Oh Paulo, porque é que os presidentes mentem?
Tiago, 7 anos
Com uma história de mais de oito séculos, as batalhas travadas por soldados portugueses foram inúmeras. Nem todas vitórias, nem todas derrotas. Algumas mais importantes que outras, mas em todas houve esforço e sacrifício individual por um ideal colectivo.
Aos olhos de hoje podemos considerar que os objectivos de cada uma delas terá sido mais ou menos razoável, totalmente justificado ou simplesmente descabido. Ainda assim, o esforço individual este sempre presente.
A história é contada pelos vencedores e aos derrotados nem sempre é reconhecido o empenho e o sacrifício.
A participação do nosso país na Primeira Guerra Mundial serviu essencialmente para credibilizar a República recém instaurada perante os aliados, nomeadamente o Reino de Inglaterra, e para defender os territórios africanos dos interesses coloniais alemães.
As tropas lusas do Corpo Expedicionário Português foram enviadas para a Flandres e aí passaram um inverno especialmente chuvoso e frio. Por lhe ter sido distribuído o sector de menor altitude da toda a região passaram todo o inverno dentro da lama provocada pela água da chuva bombeada pelos alemães colocados nos locais mais elevados, assim como pelos seus esgotos.
Devido a diversos problemas políticos em Portugal, os nossos soldados acabaram por nunca terem sido rendidos ao ritmo trimestral previsto e praticado pelos demais exércitos. No final do Inverno, nove meses após a sua chegada, o moral era baixíssimo. Os oficiais com influência política conseguiam licenças e nunca mais voltavam. Verificaram-se deserções e suicídios.
No início da primavera, a 9 de Abril, quando o tempo começava a melhorar, deu-se a Batalha de La Lys. Completam-se hoje 93 anos.
Todos já ouvimos falar da estrondosa derrota que sofremos. O ataque alemão foi preparado durante todo o inverno, e foi a última grande ofensiva das forças do Eixo antes da sua rendição em Novembro desse ano.
Os poucos sobreviventes regressaram gaseados e incapacitados para uma vida que para muitos foi curta e difícil.
O país que por incapacidade governativa, aguarda hoje pela ajuda financeira internacional é o mesmo que esquece os seus soldados. Veremos as referências que esta data terá hoje nos media nacionais.
Hoje é dia de reflexão. Amanhã é um dia em que os portugueses deveriam sentir alegria pelo exercício de um direito pelo qual se lutou durante décadas e, em alguns lugares do mundo ainda se luta. É pena mas encontramos mais facilmente cepticismo, desilusão e medo do que alegria.
Pelo contacto que tenho com um segmento específico e bem conservador dos portugueses, ouvi apenas falar em eleições pela boca de uns poucos, dos quais destaco duas fortes referências ao voto em Cavaco pelo medo dos outros, dos comunistas, dos radicais, da esquerda em geral. E não valeu a pena lembrar a facilidade com que aceitou a lei dos casamentos gay pois a resposta foi pronta: os outros fariam pior.
O conceito de auto-infalibilidade que Cavaco tem de si próprio, que quando se distrai o faz apresentar-se como uma espécie summit da evolução do homo politicus, é serôdio e idiota. Claro que numa segunda volta também eu votaria Cavaco contra o resto da esquerda, e digo 'resto' pois ele é também parte dela. Mas as sondagens garantem-nos que não vale a pena votar nele, pois já ganhou. OK, não leva o meu voto.
Posto isto, resta-me o voto irresponsável num dos restantes dworfs que constam no boletim de voto ou o ineficaz voto em branco.
Confesso que há algo na figura de Fernando Nobre que merece uns minutos de reflexão pré-eleitoral. Chega às eleições vindo de fora da partidocracia, não é fluente no politiquês, tem uma vivência internacional como nenhum outro candidato, foi ostracizado pelos media que gosta de gozar com os cromos (clarifico que todos estes pontos são para mim uma vantagem) mas tem um óbice tremendo... é um activista. Ter um activista como Comandante Supremo das Forças Armadas é algo assustador.
Talvez por culpa dos jornalistas que nunca ousaram perguntar-lhe, Nobre nunca nos informou o que pensa da NATO, nem do papel das nossas forças armadas no seu âmbito. Claro que nenhum dos outros candidatos foi confrontado com essa questão, mas à excepção de Alegre que está encravado entre o PS e o BE, a resposta de qualquer dos restantes candidatos seria previsível.
Talvez em jeito de uma epifania irreflectida, dei por mim a reparar que, da mesma forma que Cavaco não necessita do meu voto, este também não será suficiente para que Nobre ganhe. Além de que, confesso, há um cenário que amanhã me deixaria Alegre: ver Nobre como o segundo mais votado.
O melhor é ir votar cedo antes que isto me passe.
Para países pequenos, a eleição para um dos 10 assentos não permanentes no Conselho de Segurança da ONU é uma oportunidade única para terem uma palavra importante nos maiores debates políticos mundiais. É o equivalente diplomático a passar-se das ligas secundárias para a Super Liga. E não é só uma vitória política: estudos mostram que os membros temporários do Conselho de Segurança recebem 59% mais assistência dos EUA dos que aqueles que não são membros e têm 20% mais de probabilidade de receberem ajuda do FMI durante o seu mandato de dois anos e nos anos seguintes. (...)
Joshua E. Keating, Foreign Policy
A Restauração da Independência é a designação dada à revolta iniciada em 1 de Dezembro de 1640 e que pôs fim ao período de 60 anos que ficou conhecido como dinastia Filipina. Sem esta revolta hoje certamente seríamos uma província espanhola.
Celebremos por isso.
Leitura diária
Debaixo de olho
O Futuro e os seus inimigos
de Daniel Innerarity
Um livro que aposta numa política do optimismo e da esperança numa ocasião em que diminui a confiança no futuro. Boa parte dos nossos mal-estares e da nossa pouca racionalidade colectiva provém de que as sociedades democráticas não mantêm boas relações com o futuro. Em primeiro lugar, porque todo o sistema político, e a cultura em geral, estão virados apenas para o presente imediato e porque o nosso relacionamento com o futuro colectivo não é de esperança e projecto mas de precaução e improvisação. Este livro procura contribuir para uma nova teoria do tempo social na perspectiva das relações que a sociedade mantém com o seu futuro: de como este é antevisto, decidido e configurado. Para que a acção não seja reacção insignificante e o projecto se não converta em idealismo utópico, é necessária uma política que faça do futuro a sua tarefa fundamental
Teorema
Cachimbos: Marcas, Fabricantes e Artesãos
de José Manuel Lopes
O mais completo livro sobre cachimbos, da autoria do jornalista José Manuel Lopes, presidente do Cachimbo Clube de Portugal. Profusamente ilustrada, esta obra a que poderíamos chamar enciclopédica, dá-nos ainda em anexo uma completíssima lista de clubes e associações do mundo inteiro e dos seus sites.
Quimera