Actualidade e lugares

Sábado, 16 de Fevereiro de 2013
Recortes da imprensa



publicado por Paulo Sousa às 14:00
link do post | comentar | favorito

Segunda-feira, 10 de Dezembro de 2012
Recortes da imprensa



publicado por Paulo Sousa às 23:00
link do post | comentar | favorito

Sábado, 14 de Julho de 2012
Recortes da imprensa



publicado por Paulo Sousa às 23:00
link do post | comentar | favorito

Quinta-feira, 14 de Junho de 2012
Recortes da Imprensa



publicado por Paulo Sousa às 22:00
link do post | comentar | favorito

Segunda-feira, 28 de Junho de 2010
I got a feeling

 

O difícil apuramento para a fase final do Campeonato do Mundo deu razão aos que, como eu, não se incluíam no clube de fans de Carlos Queiroz. Depois disso, já na África do Sul, achei que poderíamos ter ganho à Costa do Marfim e que não o fizemos por falta de esclarecimento e de ambição.

Depois do 7-0, resultado que pela dimensão poderá ser enganador, comecei a mudar de ideias.

Sem ser entendido em futebol, acabei por concordar que a inegável experiência dos jogadores é posta ao serviço da estratégia de cada jogo. Em cada jogo a equipa tem uma disposição diferente e a sua história acaba por ser também diferente.

Depois das entrevistas que se seguiram ao jogo com o Brasil, comecei a apreciar o trabalho de Queiroz, e isso foi reforçado pelas entrevistas que deu ontem e hoje, em antecipação ao jogo de amanhã com Espanha. Há claramente optimismo do nosso lado e sinto receio nas entrevistas do treinador e jogadores espanhóis.

Hoje, ao ver o Jornal da Noite, soube que Queiroz convidou para o jantar com a Selecção, nada mais nada menos que François Pienaar, figura que entre nós não é muito conhecida, mas que não é nada mais nada menos que o ex-capitão da Selecção Sul-Africana de Rugby que ganhou o título mundial em 1995.

A história deste título faz parte da história do Rugby mundial. Sendo país organizador, a selecção sul-africana chegou ao Campeonato sem que tivesse de passar pela fase de apuramento, fazendo por isso apenas jogos amigáveis. Durante o período que antecedeu o Campeonato os Spingboks foram humilhados em todos os jogos. A descrença do país na sua equipa era total. Importa lembrar que tudo isto se passa nos primeiros meses de Mandela como Presidente da África do Sul, e que, não será exagerado dize-lo, o país se encontrava à beira de uma guerra civil. O Rugby era o desporto-rei da população branca e o ódio racial fazia com que a população negra festejasse no estádio os pontos sofridos pela equipa do seu país, e fazia que o debate sobre a mudança do emblema nas camisolas fosse um assunto de estado.

Foi nesse ambiente que Mandela chamou o capitão da equipa, o tal François Pienaar de quem vos falo, e lhe pediu que liderasse a equipa, lutasse pelas vitórias e assim o ajudasse a pacificar o país. Entre outros actos simbólicos, foram realizados treinos de preparação para os jogos em bairros de lata de forma a angariar a simpatia da população negra.

O Campeonato começou e, vitória improvável após vitória improvável, os Springboks chegaram à final onde defrontaram a sempre temível selecção dos All Blacks neozelandeses. O título foi ganho nos últimos minutos do jogo e os pontos decisivos foram marcados pelo tal François Pienaar de quem vos falo.

O filme Invictus, sobre o qual já bloguei conta esta história.

Esse tal François Pienaar de quem vos falo, jantou hoje com a selecção portuguesa e depois de terem visto algumas imagens do filme, fez por lhes transmitir três ideias:

- Devem imaginar o que se passa em Portugal hoje e como os portugueses se estão a sentir. Amanhã quando acordarem devem imaginar qual será a sensação de ser campeão do mundo;

- Devem trazer energia positiva para o jogo. As equipas campeãs têm todas uma energia positiva. Os seus jogadores jogam uns pelos outros e lutam por cada tufo de relva. Essas equipas são muito difíceis de bater;

- Devem jogar sem arrependimentos e sem vacilar. Devem jogar o jogo pelo jogo sem qualquer ideia na cabeça para além de ganhar.

(ver a partir do minuto 4:30)

Achei a escolhe muito adequada e muito feliz.

Embarquei no espírito e hoje também digo: I got a feeling!!


tags: ,

publicado por Paulo Sousa às 23:30
link do post | comentar | ver comentários (2) | favorito

pesquisar
 
O autor

últ. comentários
Obrigado Laura,Apenas aqui poderia ter chegado pel...
magnífico texto.Cheguei aqui através do "Delito".
Lembram-se de quando as taxas ultrapassaram os 7% ...
Se o discurso do sr burlão da ONU fosse de apoio a...
Um título alternativo: "A realidade não é uma cons...
arquivos

Outubro 2022

Setembro 2019

Maio 2019

Março 2019

Dezembro 2018

Maio 2018

Abril 2018

Dezembro 2017

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Julho 2015

Janeiro 2015

Novembro 2014

Julho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Fevereiro 2014

Outubro 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

links
Leitura em curso


O Futuro e os seus inimigos

 

de Daniel Innerarity

 

Um livro que aposta numa política do optimismo e da esperança numa ocasião em que diminui a confiança no futuro. Boa parte dos nossos mal-estares e da nossa pouca racionalidade colectiva provém de que as sociedades democráticas não mantêm boas relações com o futuro. Em primeiro lugar, porque todo o sistema político, e a cultura em geral, estão virados apenas para o presente imediato e porque o nosso relacionamento com o futuro colectivo não é de esperança e projecto mas de precaução e improvisação. Este livro procura contribuir para uma nova teoria do tempo social na perspectiva das relações que a sociedade mantém com o seu futuro: de como este é antevisto, decidido e configurado. Para que a acção não seja reacção insignificante e o projecto se não converta em idealismo utópico, é necessária uma política que faça do futuro a sua tarefa fundamental

 


Teorema

 


 

 




 

Cachimbos: Marcas, Fabricantes e Artesãos

 

 

de José Manuel Lopes

 

 

 

O mais completo livro sobre cachimbos, da autoria do jornalista José Manuel Lopes, presidente do Cachimbo Clube de Portugal. Profusamente ilustrada, esta obra a que poderíamos chamar enciclopédica, dá-nos ainda em anexo uma completíssima lista de clubes e associações do mundo inteiro e dos seus sites.


Quimera

tags

25 abril

31 da armada

albergue espanhol

alemanha

alpes-maritimes

alsacia

andorra

angola

ano novo

antuerpia

asseio

auschwitz

austria

be

belgica

berlim

blasfemias

blogs

cachimbo de magritte

california

canterbury

cinema

coast to coast

colmar

constituição

copenhaga

corta-fitas

crise

cristianismo

d day

daniel innerarity

delito de opiniao

democracia

desporto

dinamarca

direita

eleiçoes

emigraçao

ensino

escocia

espanha

esquerda

estado

eua

europa

expresso

facebook

filatelia

filosofia

fmi

forte apache

frança

futebol

futuroscope

governo ps

governo psd

grand canyon

imagens

inglaterra

inter rail

irao

islão

jornal de leiria

jornal i

juncal

justiça

las vegas

liberalismo

liberdade

londres

madeira

moçambique

monte s michel

natal

omaha beach

orçamento

overprint

pais de gales

paris

polonia

portugal

ppc

praga

presidenciais

ps

psd

publico

recortes

reino unido

rep checa

route66

rugby

san francisco

sindicatos

socialismo

socrates

suiça

teerao

ue

yorkshire

todas as tags