O Palácio Golestan é o mais antigo monumento de Teerão. Foi construído no sec. XVI durante a dinastia Safavid e foi adoptado como residência oficial do Xá, quando no sec. XVIII Teerão substituiu Shiraz como capital da Pérsia. Imagem de mais um detalhe da sua decoração.
O Palácio Golestan é o mais antigo monumento de Teerão. Ao fundo o Trono de Mármore onde o Xá assistia aos pedidos que lhe eram dirigidos.
O Palácio Golestan é o mais antigo monumento de Teerão. Foi construído no sec. XVI durante a dinastia Safavid e foi adoptado como residência oficial do Xá, quando no sec. XVIII Teerão substituiu Shiraz como capital da Pérsia.
A bandeira do Irão é constituida por três faixas horizontais, sendo a faixa superior verde, a central branca e a inferior vermelha. Horizontalmente tem vinte e duas inscrições, onze sob a faixa verde e onze sob a vermelha, da frase 'Alá é grande', representando o dia 22 do décimo primeiro mês(Bahman) quando o Xá Mohammed Reza Pahlavi uniu o país. Ao centro da faixa branca encontra-se o brasão, que representa de forma estilizada a palavra Alá e que tem a letra central estilizada na forma de uma espada. O brasão foi aprovado pelo Ayatollah Khomeini em 1980.
Hora de descanso na casa de chá no centro do parque Shahr. As árvores abafam o ruído da cidade e assim permitem a existência de uma ilha de sossego numa metrópole com um trânsito muito intenso.
Em jeito de conclusão desta série de fotos, sublinho que apesar da imagem internacional do Irão não ser simpática, as pessoas são muito agradáveis e a curiosidade para com o estrangeiro leva a que facilmente se estabeleça uma conversa. A barreira linguística está sempre presente, mas isso nunca impossibilitou um português de comunicar.
O Samand é uma das várias marcas iranianas de automóveis. Ao contrário da imagem que os media nos possam ter criado, a industria automóvel iraniana é um dos indicadores da sofisticação da sua economia e da capacidade da sua engenharia. Poderemos também pensar que será o embargo a que o país está sujeito que explica o sucesso destas marcas, mas observando com detalhe notamos que exporta carros para um número razoável de países.
Chamo a atenção do carro fotografado utilizar gás natural como combustível e também à sua matrícula em numeração persa.
O Bazar de Teerão é um clássico bazar do Médio Oriente, mas simultaneamente, tal como todos os outros, é único. Segundo o Lonely Planet, os seus mais de dez quilómetros de ruas são um território nunca conquistado pelos topógrafos. De facto o emaranhado de ruas é fantástico e a recomendação que se impõe é, não recear perder-se mas apenas circular livremente de rua em rua, de cruzamento em cruzamento, até sair para o exterior. À saída o melhor é mesmo apanhar um taxi e regressar ao local por onde se entrou no bazar.
Considerando diferentes fontes, a cidade da Teerão tem entre 10 e 12 milhões de habitantes, sendo que à noite esse número reduz-se para os 7 a 8 milhões. Esta diferença permite imaginar o imenso volume diário de trânsito.
Esta imagem foi recolhida do Monte Tochal a cerca de 2200 mt de altitude. Muitos habitantes de Teerão tem um grande gosto pela caminhada e a subida ao Monte Tochal é um percurso muito frequentado, especialmente à Sexta-Feira, dia de descanso semanal, que podemos comparar ao Domingo no mundo ocidental.
A vista é imensa e arrebatadora.
Torre Azadi
O actual Irão corresponde à antiga Pérsia, e o povo iraniano é muito orgulhoso das suas origens e identidade. O dia-a-dia deste país reveste-se de algumas particularidades interessantes.
Uma delas é o facto de se regular por um calendário diferente do nosso, o calendário Zoroastra, segundo o qual vivemos actualmente o 14º século, ou seja estamos no ano 1300 e qualquer coisa.
Além disso também utilizam uma numeração própria, que não encontrei descrita no Wikipédia e que faz da orientação na cidade (preços, nºs de porta, matrículas dos carros, ...) uma tarefa estimulante.
Torre Azadi
Esta torre foi construída em 1971 por ocasião das comemorações dos 2.500 anos do Império Persa, tendo um nome equivalente a Memorial dos Reis, mas Passou a chamar-se Azadi ("liberdade") a partir da Revolução Islâmica de 1979. Situa-se na praça onde se realizaram as manifestações que levaram à Revolução, sendo por isso uma das imagens que associamos a Teerão.
Tem 45 m de altura e é inteiramente revestida por 25.000 placas de mármore branco de Isfahan.
Leitura diária
Debaixo de olho
O Futuro e os seus inimigos
de Daniel Innerarity
Um livro que aposta numa política do optimismo e da esperança numa ocasião em que diminui a confiança no futuro. Boa parte dos nossos mal-estares e da nossa pouca racionalidade colectiva provém de que as sociedades democráticas não mantêm boas relações com o futuro. Em primeiro lugar, porque todo o sistema político, e a cultura em geral, estão virados apenas para o presente imediato e porque o nosso relacionamento com o futuro colectivo não é de esperança e projecto mas de precaução e improvisação. Este livro procura contribuir para uma nova teoria do tempo social na perspectiva das relações que a sociedade mantém com o seu futuro: de como este é antevisto, decidido e configurado. Para que a acção não seja reacção insignificante e o projecto se não converta em idealismo utópico, é necessária uma política que faça do futuro a sua tarefa fundamental
Teorema
Cachimbos: Marcas, Fabricantes e Artesãos
de José Manuel Lopes
O mais completo livro sobre cachimbos, da autoria do jornalista José Manuel Lopes, presidente do Cachimbo Clube de Portugal. Profusamente ilustrada, esta obra a que poderíamos chamar enciclopédica, dá-nos ainda em anexo uma completíssima lista de clubes e associações do mundo inteiro e dos seus sites.
Quimera